sábado, 15 de setembro de 2007

Até que ponto vamos chegar?


O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães recebe milhares de turistas. Com o incêndio da seca, 15% da reserva foi queimada em apenas oito dias e, conseqüentemente, brigadistas precisaram receber reforço ao combate às chamas.

Véu de Noiva, uma região de nascentes e cachoeiras, é um dos pontos mais visitados recebendo 120 mil turistas por ano. Teve que ser fechada para a visitação desde que o incêndio começou.

O trabalho de apagar as chamas é bem mais difícil por terra e então transporte aéreo é mais confiável e rápido. Infelizmente isso teve que ser interrompido, pois as montanhas começaram a pegar fogo e precisavam de mais assistência. Motobombas, que retiram água dos rios e injetam nos tanques irão acelerar mais o trabalho e facilitar o trabalho dos brigadistas.

O major Abadio Cunha, da Defesa Civil de Mato Grosso afirmou que o incêndio tomou proporções muito grandes, aproximadamente 10 quilômetros de linha.

Estados como o Pará estão em estado de alerta. Com a falta de fiscalização para conter as queimadas provocadas por fazendeiros, o fogo avançou a noite e foi indo em direção a região da Amazônia.

O motivo que a fiscalização tem que estar em cima dos fazendeiros é porque os fazendeiros ateiam fogo para renovar as pastagens para abrir novas áreas de criação do seu gado e isto é considerado queimadas criminosas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, de janeiro a agosto deste ano, as queimadas em áreas de preservação cresceram 43% em relação ao mesmo período do ano passado.

Acho que o que os fazendeiros fazem para renovar as pastagens é uma ignorância porque eles sabem muito bem as unidades de conservação e o prejuízo em todos os sentidos seja socialmente, financeiramente, e sem falar dos danos que causam a saúde e continuam destruíndo o meio ambiente para o próprio bem deles.

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